29 out Opentext Summit Brasil 2025: A Inteligência Artificial como motor da transformação digital


Por Cassio Dias
Diretor de Negócios da IT2B
Opentext Summit Brasil 2025: A Inteligência Artificial como motor da transformação digital

No dia 14 de outubro, o OpenText Summit Brasil 2025 reuniu mais de 700 líderes de tecnologia, CIOs e especialistas em inovação no Parque Mirante, em São Paulo, para discutir um tema que hoje define o diferencial competitivo das empresas: a IA como motor da transformação digital.
O evento deixou claro que a Inteligência Artificial saiu do campo das previsões e entrou no núcleo estratégico das operações. Ela já não é tendência, é infraestrutura essencial para negócios que buscam escala, agilidade e governança.
Em um cenário em que cada decisão depende de dados, automação e interoperabilidade, a IA corporativa surge como a base para uma nova arquitetura digital mais ágil, conectada e inteligente.
Tendências que moldam a nova era digital
Durante o Summit, a OpenText reforçou sua visão de uma empresa digital totalmente integrada, em que dados, aplicações e experiências de usuário coexistem num ecossistema orquestrado por IA e automação.
Entre as principais evoluções apresentadas, destacaram-se soluções da OpenText Cloud, que já estão ajudando organizações a consolidar operações inteligentes e fluxos de trabalho autônomos:
- SMAX (Service Management Automation X): automação completa de gestão de serviços, com uso de IA para predição e autoatendimento.
- Aviator: camada de IA generativa aplicada ao contexto de negócios, ampliando o poder de decisão humana.
- PPM (Project and Portfolio Management): visão preditiva de portfólios, permitindo alocação inteligente de recursos.
- RPA (Robotic Process Automation): automação escalável e sustentável, eliminando gargalos e erros manuais.
- Operational Orchestration (O.O.): integração avançada entre ambientes híbridos, simplificando operações complexas.
Essas soluções materializam o conceito de IA aplicada ao core business, unindo eficiência operacional e inteligência estratégica. Mais do que reduzir custos, a IA agora expande a capacidade de decisão, antecipa problemas e personaliza experiências em larga escala.
Da experimentação à infraestrutura
Um dos pontos mais marcantes debatidos foi a mudança de perspectiva: IA deixou de ser um projeto isolado e passou a ser parte estrutural da arquitetura corporativa.
Isso significa que empresas mais maduras em transformação digital já não tratam IA como “inovação”, mas como camada operacional crítica que sustenta as demais iniciativas, da automação à análise preditiva.
Essa mudança de mentalidade exige uma base sólida de governança de dados, interoperabilidade e integração entre times. E foi justamente esse alinhamento entre tecnologia, processos e pessoas que se destacou em diversos painéis do evento.
O recado foi direto: sem integração, não há transformação real. A automação sem pessoas preparadas ou sem processos redesenhados apenas transfere complexidade. A IA opera melhor em ecossistemas coesos, sustentados por dados de qualidade e cultura digital.
TJSP: inovação pública que gera valor sustentável
Entre os cases apresentados, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) mostrou como a IA e a gestão integrada podem transformar serviços públicos.
Ao lado de Carlos Castro, Diretor de TI do TJSP, compartilhei a jornada de implantação de uma Gestão Integrada de TIC, apoiada pelas soluções OpenText em ambiente SaaS e curadoria técnica da IT2B.
O modelo inclui uma estrutura combinada de atendimento remoto, volante e residente, que amplia a eficiência operacional e melhora a experiência do usuário.
Ferramentas como SMAX, Aviator, PPM, RPA e O.O. estão no centro dessa evolução, permitindo visibilidade em tempo real, automação de fluxos e análise preditiva. O resultado?
Maior agilidade, padronização e uma administração pública mais próxima de um conceito de serviço digital contínuo, onde o cidadão é o principal beneficiário.
O case do TJSP mostra que inovação com propósito não é privilégio das empresas privadas — ela é viável e necessária na gestão pública, quando há visão, curadoria e parceria estratégica correta.
Transformação digital é sobre escala e propósito
O OpenText Summit Brasil 2025 reforçou que a jornada digital evoluiu do adotar tecnologia para desenhar arquiteturas inteligentes e sustentáveis.
O ponto central não está mais em “usar IA”, e sim em construir ecossistemas em que dados, automação e experiência de usuário se retroalimentem constantemente.
Para as organizações, o desafio não é acompanhar tendências, é transformar tecnologia em valor real, o tipo de valor que impacta estratégia, resultados e experiência.
Na IT2B, seguimos comprometidos com essa visão: conectar inteligência, automação e pessoas de forma integrada, gerando inovação que faz sentido para negócios, governos e sociedade.
E você? Quais tendências em IA e automação inteligente você acredita que terão o maior impacto nos próximos anos? Vamos continuar essa conversa para podermos mostrar como a IT2B consegue ajudar sua empresa promovendo soluções.