IoT passa por revisão de tributos e pode ganhar redução nos impostos

Os projetos de desenvolvimento e implantação da Internet das Coisas (IoT) vem sendo amplamente fomentados. Além de ser estudada e, gradativamente, implementada nas empresas, a IoT também é tema de debates no setor público. Mais do que um avanço, a tecnologia vem sendo considerada como uma infraestrutura. Hoje, o governo passa a enxergá-la não apenas como mais um serviço de telecomunicação e sim como uma ferramenta essencial para os avanços do mercado.

Desde o final de 2017, 20 representantes (presidentes) de empresas prestadoras de serviços de telecomunicações no Brasil, pediram ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, uma revisão na tributação dos dispositivos e serviços do ecossistema de Internet das Coisas (IoT).

Para tornar a IoT uma realidade no país, segundo as empresas, é necessário que as alíquotas sejam zeradas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) e Contribuição para Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP) dos dispositivos.

Na minuta do Plano Nacional de Internet das Coisas, em estágio de elaboração pelo governo federal, a IoT é definida como uma “infraestrutura global que possibilita a prestação de serviços de valor adicionado pela conexão (física ou virtual) de “coisas” com “dispositivos” baseados nas tecnologias da informação e comunicação existentes e nas suas evoluções com interoperabilidade”.

Segundo um estudo apresentado pelos empresários para a Teleco, o excesso de tributos é uma grande barreira para a introdução e o desenvolvimento de IoT no país. Já uma outra análise, da Consultoria Tendências, mostra que sem essas barreiras os investimentos poderiam alcançar a casa dos R$ 206 bilhões, com crescimento estimado em 2 pontos percentuais no PIB.

As mudanças de mercado já estão acontecendo, as empresas precisam estar alinhadas com esse novo momento, que exige novas estratégias de operação. A IT2B é uma empresa que contribui para a transformação digital, tanto no setor público quanto no privado, acelerando processos e modernizando recursos em busca de eficiência e competitividade.

Fonte: Baguete